Planeta Água - Guilherme Arantes
CARTA ESCRITA NO ANO 2070
CAPA, CONTRACAPA E ORELHAS DO LIVRO:
ÁGUA A ESSÊNCIA DA VIDA.
CONTRACAPA:
Água: É a
essência da vida, caso não a existisse, não existiam vidas, quer seja: humana,
animal e vegetal. Porém, como sabemos a água existe e de uma forma abundante.
Pois, o elemento químico mais predominante do universo é o hidrogênio, o
principal componente da composição da água (H2O).
Então, basta
que qualquer corpo celeste esteja em orbita de um sol e receba: Luz, energia e
calor, para ter uma atmosfera suficientemente para suscitar o ciclo da água e
consequentemente ciclo da vida...
Enquanto
que a natureza terrestre levou quatro bilhões de anos contínuos para formação
de sua biosfera atual. Deve-se ressaltar que no transcurso desse longínquo tempo
existiram alguns períodos glaciais, causados por grandes atividades vulcânicas
e/ou por colisão de asteroides (cometas, e/ou meteoros) com a superfície da
terra. Que de uma forma ou de outra, formava camadas de névoas que impediam a
penetração dos raios solares para a superfície da terra. Gerando assim, os
períodos glaciais... Isto, no entanto, foram fenômenos geofísicos e
cosmológicos, determinante, portanto do equilíbrio da natureza.
Equilíbrio
da natureza este que definiu a série fantástica de interações, mutações e
evoluções de inúmeras espécies vegetais e animais, desde os primeiros seres
primitivos unicelulares até chegar a espécie animal racional, que é a espécie
humana.
Mas,
paradoxalmente, a própria espécie humana, obra prima (produto acabado) desta
natureza... E que, aliás, em poucos milênios certamente levará a destruição da
biosfera terrestre e a destruição da própria humanidade.
ORELHAS:
É inadmissível
um pais, “Brasil” de dimensão continental, maior detentor de água doce do
planeta, através das bacias hidrográficas (bacia amazônica, bacia do S. Francisco,
bacia do Tocantins Araguaia e bacia Platina), aonde são despejados milhares de
metros ou talvez milhões de metros cilíndricos por segundo (m³ /s) nos mares
(oceano atlântico) das respectivas regiões, quase sem nenhum aproveitamento ao
longo dos cursos de suas bacias hidrográficas pelos poderes públicos constituídos
(federal, Estadual e Municipais).
É
inconcebíveis, que o Brasil um país gigante por natureza, com abundância de
recurso hídrico tanto concernente ao lençol freático (águas subterrâneas),
águas superficiais (rios, lagos, represas e açudes) e águas litorâneas (apesar
de salgadas) que se estendem do Oiapoque ao Chuí, com o litoral de quase 8000
(oito mil) quilômetros de extensão. Entretanto, algumas metrópoles regionais,
como, por exemplo: Recife PE (Veneza brasileira) banhada por dois rios: Capibaribe
e Beberibe e a sua população está sofrendo com falta de água potável para seu
consumo. Isto é, um descaso dos poderes públicos, um absurdo!
Como se sabe,
que o problema crucial para a humanidade no próximo milênio, vai ser a falta
(escassez) d'água e o Brasil ser o maior detentor deste liquido preciosos (ouro
liquido) e que num futuro próximo a água vai ter mais valor que o petróleo...
Então, portanto, cabe ao governo brasileiro, traçar uma politica de
armazenamento desses recursos hídricos. Que estão sendo despejados, diuturnamente
nos mares de suas respectivas regiões no intuito de termos a maior reserva de água doce do planeta, para quando formos procurados por outros países e com
certeza vai ser e certamente, seremos o maior exportador d'água doce do próximo
milênio... Para se atender os objetivos do projeto da politica de armazenamento
dos nossos recursos hídricos, bastaria, somente que o governo brasileiro,
interligassem as quatro grandes bacias hidrográficas brasileiras. Tendo a bacia
Amazônica, como a bacia supridora dessas interligações... Pois, a Bacia Amazônica,
despeja mais de 215.000m³, diuturnamente no oceano Atlântico.
Surge essa
necessidade, até porque, segundo o estudo da NASA (Agencia Espacial Norte-americana),
o rio S.Francisco, daqui a sessenta anos morrerá ou seja no ano 2060, se tonará
um simples riacho.
Então, com a
efetivação dessas sonhadas, porém exequíveis interligações das grandes bacias
brasileiras. Salvaria a morte prematura do rio S. Francisco e viabilizaria de
vez, sem sofrer solução de continuidade a transposição de suas águas para os sertões
nordestinos brasileiros e ao mesmo tempo, atender a politica de gerenciamento dos
recursos hídricos brasileiros para os próximos
milênios.... E, simultaneamente, atender a politica agrícola/fundiária no
desenvolvimento autossustentável. Evitando desta forma o “Mar uso” da água. Que
decorrente disto existe bolsões de misérias as margens do rio S. Francisco ao
longo dos estados de: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. E no
estado do Amazonas, quase totalmente banhado por água, Mas é gritante seu
subdesenvolvimento.
Do Autor:
Pedro Severino de Sousa.
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