domingo, 18 de maio de 2008

O OUTRO LADO DO AQUECIMENTO GLOBAL V








Abordaremos nesta 4ª parte da série as alterações na camada de Ozônio da Terra, demonstrando os fatos, dados, mentiras e incongruências que dizem respeito a esse e todos os demais assuntos relacionados às mudanças climáticas no planeta. Como sempre fazemos no Projeto S.I.L.I., as argumentações e questões serão baseadas em fontes científicas e não em opiniões apenas. Infelizmente, muito do material pesquisado na web se encontra em inglês uma vez que dificilmente se encontra algo fidedigno, não direcionado e apoiado em dados e referências nas páginas em português.

1. A CAMADA DE OZÔNIO

O Ozônio é um gás instável composto por 3 átomos de Oxigênio (O3). Devido à sua instabilidade, facilmente se decompõe em Oxigênio gasoso (O2) e o chamado de Oxigênio nascente ou Oxigênio atômico (O) que é extremamente oxidante e letal para os seres vivos.

Assim, a radiação ultra-violeta (Hv) é consumida no processo. O Ozônio formado não é propriamente o "protetor" contra os raios UV e sim um produto de uma reação fotoquímica.



90% do Ozônio se forma na Estratosfera, região da Atmosfera compreendida entre 10 e 50 Km de altura. É aí que se situa a Camada de Ozônio, com variações de concentrações de acordo com a altura. 10% do Ozônio na Atmosfera se situa na Troposfera, a camada mais baixa.


Como a formação da Camada de Ozônio depende diretamente da incidência dos raios UV, seria esperado que sua concentração fosse maior no equador e menor nos pólos. Do mesmo modo, deveria ser maior no verão que no inverno. No entanto, o que foi observado é que a concentração aumenta em médias e altas latitudes nos Hemisférios Norte e Sul. Também foi observado o aumento dos níveis de Ozônio na Primavera e uma diminuição no Outono. Este comportamento se deve a processos altamente complexos que incluem a circulação de ventos na alta Atmosfera e até mesmo a atividade solar.

Gordon Dobson , cientista britânico, propôs o modelo ao lado de circulação atmosférica que levaria maiores concentrações de Ozônio para as latitude de 60°N e 60°S. Em homenagem a ele foi chamada de Unidade Dobson a medida da quantidade total de Ozônio em uma coluna vertical.


Porém, como existem vários parâmetros envolvidos nas variações do Ozônio atmosférico, esse modelo, apesar de baseado em dados obtidos por Dobson através de estações espalhadas pelo globo, ainda carecem de maior série histórica e revisão dos dados. Quase tudo que se refere à Camada de Ozônio ainda é relativamente novo e com estudos muito concentrados em uma única instituição britânica, a British Antarctic Survey, referida na Parte III.

2. HISTÓRICO


A camada de Ozônio foi descoberta em 1913 pelos físicos franceses
Charles Fabry e Henri Buisson . Dramáticas perdas de ozônio na baixa Estratosfera sobre a Antártida foram pela primeira vez noticiadas pela equipe de pesquisadores do British Antarctic Survey (BAS) nos anos 70, porém as primeiras medições apenas foram realizadas em 1985 pela mesma instituição. Cerca de 1 ano após começaram a circular informações sobre a influência dos compostos clorofluorocarbonados (CFCs) na destruição da camada de Ozônio.


Os CFCs são compostos orgânicos sendo o mais famoso deles o Freon (tricloro trifluor etano) que era largamente usado como gás refrigerante em geladeiras e ar-condicionados, além de sprays diversos. Outros compostos clorados e bromados também reagem com o ozônio.


A descoberta da reatividade dos CFCs com o ozônio se deu em laboratório, não existindo nos estudos encontrados na Internet qualquer medição ou constatação da presença de tais compostos sobre a Antártida.



3. O "BURACO" NA CAMADA DE OZÔNIO



A maioria das pesquisas, até agora, sobre alterações na camada de Ozônio se concentram sobre a Antártida, apesar de já haver sido detectado "buraco" semelhante sobre o Ártico. A NASA lançou em Julho de 1996 a sonda
TOMS (Total Ozone Mapping Spectrometer) que monitoraria as alterações no Ozônio dos pólos, porém, desde Dezembro de 1998 são reportados defeitos vários na TOMS. Em Dezembro de 2006 o contato com a sonda foi perdido e esta deixou de ser funcional, mesmo depois de diversas correções nos instrumentos de medidas e de navegação. Apesar da NASA considerar um sucesso a missão, as frequentes necessidades de recalibração de instrumentos e de correção de dados mostram que a TOMS não pode ser considerada como uma fonte de dados fidedignos.
Em Julho de 2004 a NASA lançou a nave
AURA que, entre outros instrumentos, carrega o OMI (Ozone Monitoring Instrument) que irá substituir o TOMS nas medições.


4. A FARSA!


Pelo que já foi demonstrado aqui, algumas conclusões já podemos tirar:
1) Os estudos e mensurações sobre a camada de ozônio ainda são extremamente recentes em relação a escala planetária;


2) Os dados colhidos em pouco mais de 10 anos pela TOMS são por demais imprecisos, haja vista a
série de defeitos apresentados;
3) A presença de CFCs e outros "destruidores" da camada de Ozônio nunca foi detectada sobre a Antártida;


4) Mesmo após o banimento dos CFCs, o "buraco" vem mantendo o mesmo comportamento sazonal e irregular, ano após ano, demonstrando que não havia qualquer relação entre eles.


Para finalizar de modo incontestável, uma vez que não possuo formação acadêmica em Climatologia, transcreverei partes de um artigo do
Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion - Phd do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal de Alagoas, uma gratíssima surpresa encontrada na web, onde pesquisadores brasileiros (raros) sobre o assunto se limitam a repetir dogmas da mídia.


"Em primeiro lugar, gostaria de alertá-lo para não acreditar em tudo que é publicado por organizações pertencentes a ONU, pois, muitas vezes, tais ações e orientações têm o objetivo de fazer com que países de primeiro mundo continuem a manter sua hegemonia, em termos econômicos e tecnológicos."


"A verdade é que não há evidências científicas de que a camada de ozônio na estratosfera esteja sendo destruída pelos compostos de clorofluorcarbono (CFCs), que são gases utilizados em refrigeração (geladeira, ar condicionado), como Freon 11 e Freon 12 da Du Pont. O que ocorreu foi que, como os CFCs se tornaram de domínio público e já não podiam ser cobrados direitos de propriedade ("royalties") sobre sua fabricação, as indústrias, que controlam a produção dos substitutos (ICI,Du Pont, Atochem, Hoechst, Allied Chemicals), convenceram "certos" governos de países de primeiro mundo (começou com Sra. Margareth Tatcher, Ministra da Inglaterra) a darem apoio para a "a farsa da destruição da camada de ozônio e do aumento do buraco de ozônio na Antártica" pois, agora, os seus substitutos recebem "royalties"


"O Freon 12, por exemplo, custava US$1,70/kg e seu substituto R-134 custa quase US$20,00/kg. Como essas 5 indústrias têm suas matrizes em países de primeiro mundo e pagam impostos lá, não fica difícil de se concluir para onde vai nosso dinheiro e de quem é o interesse de sustentar uma idéia, ou hipótese tão absurda como essa da destruição da camada de ozônio pelo homem."



Creio que só isto já basta para demonstrar a farsa montada por britânicos e seus aliados. O artigo do Prof. Molion não se baseia em opiniões infundadas e sim em conhecimento derivado de pesquisas e análise de dados por quem dedica a vida ao estudo sério do clima no planeta. É artigo para ser lido e relido, repassado por email e reproduzido por verdadeiros ambientalistas em sites, fóruns e blogs.

Repito o link:
http://br.geocities.com/zuritageo/cfc.htm



Fonte:

Projeto S.I.L.I. ( Search for Intelligent Life in Internet (Busca por Vida Inteligente na Internet).




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