terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

BELÉM DO PARÁ



VÍDEOS SOBRE BELÉM DO PARÁ

Belém - Uma Amazônia de Atrações

A QUENTE E SIMPÁTICA BELÉM
"BEM AO NORTE DO BRASIL, A CAPITAL DO PARÁ VIVE O NOVO E O VELHO, GUARDANDO TRAÇOS DE UMA RELIGIOSIDADE E UMA RIQUEZA DE TRADIÇÕES ÚNICAS'




São 3.135 quilômetros que separam Belém de São Paulo. Se, como dizem, é na capital paulistana que tudo acontece, pode-se imaginar o que aconteceria em Belém tão longe assim. Com mais de 300 anos de história, a Belém de hoje, não tem jacarés, nem índios pelas ruas, também não é um grande bolsão de miséria como, às vezes, a mídia costuma divulgar. Localizada no extremo norte do País, Belém viveu períodos de pujança econômica, proporcionados pelo ciclo da borracha, e depois experimentou a decadência.

A economia é baseada no comércio e a indústria, com exceção da mineração, praticamente inexiste. Principal avenida da cidade, a Presidente Vargas, por sinal a rua da fotografia (10 lojas), é literalmente invadida por camelôs. "É feio, isso assusta o turista e desestimula a fotografia", afirmam os comerciantes. O varejo fotográfico local experimentou uma ampla pulverização, o que resultou num mercado desunido, onde briga-se feio por preços, reduzindo a qualidade se for preciso. Capital de um estado que está sentado em cima da maior jazida de ferro do mundo, Belém sonha em voltar a ser a "Metrópole da Amazônia", e os que trabalham com fotografia acham que o turismo pode ser uma trilha rápida nesse sentido.


E têm razão. A "nortista gostosa", do poeta Manoel Bandeira, tem calor, tem praias maravilhosas nos arredores, oceânicas de rio, tem a ilha de Marajó. O povo é simples, acolhedor e tem muita fé. Todo o segundo Domingo de outubro, a cidade recebe a maior romaria católica do Brasil, o Círio de Nazaré.
FONTE: http://www.fhox.com.br/belem.htm


HISTÓRIA DE BELÉM DO PARÁ

FUNDAÇÃO:

Belém foi fundada em 12 de janeiro de 1616 pelo Capitão-mor Francisco Caldeira Castelo Branco, encarregado pela coroa portuguesa de conquistar, ocupar, explorar e proteger a foz do rio Amazonas contra os corsários holandeses e ingleses. Numa península habitada pelos índios Tupinambás, estrategicamente situada na margem direita da foz do rio Guamá, onde este rio deságua na baía do Guajará, foi erguido o Forte do Presépio, marco inicial da cidade. O Forte, em seguida, o colégio e a igreja dos Jesuítas formaram o núcleo original da cidade que, posteriormente, seria denominada de Santa Maria de Belém do Grão-Pará. Hoje, toda esta área faz parte do roteiro turístico obrigatório de Belém e integra o Complexo do Ver-o-Peso.


ACABANAGEM

A Cabanagem, revolução irrompida no Pará no dia 7 de janeiro de 1835, foi a primeira na América Latina, e única no Brasil, em que o povo realmente assumiu o poder. Como a maioria dos combatentes era constituída de pessoas humildes, que moravam em cabanas, foram denominados Cabanos; e, em decorrência, a revolução ficou conhecida como Cabanagem.

Foram muitas as causas remotas e imediatas da revolução. Entre elas, a frustração nacionalista após verificada a adesão do Pará à Independência do Brasil em 1823; e que, embora aderindo ao império brasileiro, o paraense continuou afastado das decisões políticas, e o poder continuou concentrado em mãos dos conservadores, ou seja, daqueles que vinham explorando o Pará desde os tempos do Brasil Colônia.


A Cabanagem foi uma explosão nativista, uma espécie de frente ampla que congregou os insatisfeitos burgueses nacionalistas que queriam a sua fatia do bolo econômico.
Os militares que desejavam escalar postos maiores; os políticos que queriam a sua vez; os sem-terra que ansiavam por terra; os índios e mestiços, que guardavam ódio contra os dominadores desde os tempos da conquista: os negros escravos que pugnavam por Liberdade. Lógico e compreensível que, após a vitória, esses grupos entrassem em choque entre si, pela heterogeneidade de classes, e de interesses. Faltou ainda, à Cabanagem, um programa e um grande Líder.
Este Líder era Batista Campos, que morreu seis dias antes das lutas armadas. A Cabanagem teve raio de ação imenso.


De Belém, irradiou-se por todo o interior amazônico, pois naquela época, toda a Amazônia era Província do Pará. Na capital, reassumiram o poder em 13 de maio de 1836; porém, no interior, as Lutas prosseguiam ate 1840. Ao todo, ficou um saldo de 30.000 mortos, 1/4 da população amazônica da época. Mas deixou, como saldo positivo, a quebra do monopólio mercantil e a perda da controle político por parte dos conservadores e o desbaratamento do sistema escravagista do Pará.
FONTE: http://www.achetudoeregiao.com.br/PA/historia_de_belem.htm

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